ATENÇÃO: O texto pode conter citações sobre o desenrolar do filme. Caso não tenha visto o filme ainda, tenha cuidado ou o leia após assisti-lo.
Tá Chovendo Hambúrguer (Cloudy With a Chance of Meatballs, 2009)
Estreia Oficial: 16 de setembro de 2009
Estreia Oficial: 16 de setembro de 2009
Vamos lá então... Primeiro filme do ano: uma animação. Já estávamos para ver este filme desde o ano passado, mas não nos animávamos muito por causa do trailer, que não nos inspirou muita curiosidade.
E tínhamos razão. Mais uma animação da Sony que não chega perto daquelas produzidas pela Pixar/ Disney ou pela Dreamworks. Não que a idéia não seja original, porque é. Pena que o roteiro não faça jus à sua premissa. A história começa bem, mas depois de certo tempo (depois que começa a chover comida), torna-se repetitiva e perde o ritmo, e as piadas (principalmente com relação à comida, claro) ficam exageradas e até de mau gosto.
Para piorar, os personagens são bastante caricatos. Não que isso não seja comum em desenhos animados, pois parece que os roteiristas de animações parecem presumir que os espectadores não ligarão se os seus personagens forem rasos, superficiais. Pois aí vai uma dica pra vocês roteiristas: nós ligamos sim! E muito! Basta ver que as animações de maior sucesso são aquelas que trazem protagonistas complexos, basta citar Nemo, Wall-E, o Sulley (de “Monstros S.A”.), o Z (de “Formiguinha Z”), Carl Fredricksen (do recente “Up – Altas Aventuras”), entre muitos outros... E com personagens unidimensionais, as piadas saem fracas e sem força, sendo todas muito infantis, sem a sutileza de conter piadas para o público mais velho nas entrelinhas (de novo, neste quesito, a Sony ainda está bem atrás da Dreamworks e, principalmente, da Pixar).
Há ainda, como não poderia deixar de ser, a lição de moral... que nesse caso, são inúmeras, e, quase todas envolvendo as junk foods são chatas, previsíveis, e todos já estão carecas de saber. E o pior: atrapalham o desenvolvimento da história.
Mas nem tudo é ruim... O desenho em si é bastante frenético, o que para mim, é um ponto positivo. E o design de produção deste “Tá Chovendo Hambúrguer” é o que há de melhor no filme. Desde as cores da cidade, que vão mudando dos tons cinzas para as cores vibrantes das comidas caindo co céu. Até a interação das pessoas com as comidas, que é mostrada de forma engraçada e criativa.
E tínhamos razão. Mais uma animação da Sony que não chega perto daquelas produzidas pela Pixar/ Disney ou pela Dreamworks. Não que a idéia não seja original, porque é. Pena que o roteiro não faça jus à sua premissa. A história começa bem, mas depois de certo tempo (depois que começa a chover comida), torna-se repetitiva e perde o ritmo, e as piadas (principalmente com relação à comida, claro) ficam exageradas e até de mau gosto.
Para piorar, os personagens são bastante caricatos. Não que isso não seja comum em desenhos animados, pois parece que os roteiristas de animações parecem presumir que os espectadores não ligarão se os seus personagens forem rasos, superficiais. Pois aí vai uma dica pra vocês roteiristas: nós ligamos sim! E muito! Basta ver que as animações de maior sucesso são aquelas que trazem protagonistas complexos, basta citar Nemo, Wall-E, o Sulley (de “Monstros S.A”.), o Z (de “Formiguinha Z”), Carl Fredricksen (do recente “Up – Altas Aventuras”), entre muitos outros... E com personagens unidimensionais, as piadas saem fracas e sem força, sendo todas muito infantis, sem a sutileza de conter piadas para o público mais velho nas entrelinhas (de novo, neste quesito, a Sony ainda está bem atrás da Dreamworks e, principalmente, da Pixar).
Há ainda, como não poderia deixar de ser, a lição de moral... que nesse caso, são inúmeras, e, quase todas envolvendo as junk foods são chatas, previsíveis, e todos já estão carecas de saber. E o pior: atrapalham o desenvolvimento da história.
Mas nem tudo é ruim... O desenho em si é bastante frenético, o que para mim, é um ponto positivo. E o design de produção deste “Tá Chovendo Hambúrguer” é o que há de melhor no filme. Desde as cores da cidade, que vão mudando dos tons cinzas para as cores vibrantes das comidas caindo co céu. Até a interação das pessoas com as comidas, que é mostrada de forma engraçada e criativa.
Eu diria que é um filme engraçado, mas não memorável (não tem um algo a mais), e não entendo a sua indicação para Melhor Filme de Animação no Globo de Ouro. Acho que faltou, com o perdão do trocadilho, aquela “pitada” especial do chef (ou do roteirista).
por Melissa Lipinski
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O trailer não foi nada animador e mesmo assim fomos assisti-lo. Dar uma chance né? Além do mais ele está na lista dos concorrentes ao Globo de Ouro na categoria animação. Gostei da apresentação do personagem principal, suas motivações e medos. Gostei da câmera, das cores e do rosto do Tim Lockwood (pai do personagem principal) que mais parece o Sam, cão pastor do desenho do Papa-Léguas, hehe.
No decorrer do filme, ele se mostra mais arrastado, achei muito grande o intervalo entre o momento que ele percebe que o invento funciona até o momento que percebe o que vai causar ao planeta. Achei que forçaram a barra quando as comidas tomam vida e perseguem os personagens. Mas o que mais me incomodou mesmo foi que este é um filme para crianças somente, não tem profundidade para ser também um filme que adultos gostem.
Por hoje é só pessoal.
por Oscar R. Júnior
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