ATENÇÃO: O texto pode conter citações sobre o desenrolar do filme. Caso não tenha visto o filme ainda, tenha cuidado ou o leia após assisti-lo.
30 Minutos ou Menos (30 Minutes or Less, 2011)
Estreia oficial: 12 de agosto de 2011
Estreia no Brasil: lançado diretamente em DVD
IMDb
Depois do sucesso do engraçado "Zumbilândia" (de 2009), o diretor Ruben Fleischer e o ator Jesse Eisenberg voltam a se reunir em mais uma comédia. Só que desta vez não deu certo.
O roteiro escrito por Michael Diliberti fica sempre no meio termo, e assim, falta-lhe audácia em levar as situações ao extremo para que fiquem realmente cômicas. Não que não hajam situações engraçadas, mas elas são esporádicas. E, em um filme de comédia, isso é o fracasso.
A história é sobre Nick (Eisenberg) que, mesmo após formado, ainda trabalha como entregador em uma pizzaria que promete todas suas entregas nos tais 30 minutos ou menos do título. Depois de verem o seu comercial na TV, Dwayne (Danny McBride) e Travis (Nick Swardson) resolvem sequestrar Nick e lhe amarrar uma bomba caso este não faça o que eles querem. A tarefa: roubar um banco para que eles tenham o dinheiro para poderem pagar um matador de aluguel cujo trabalho renderá a Dwayne e Travis uma bela de uma herança. Para realizar o que lhe pedem, Nick acaba pedindo ajuda para Chet (Aziz Ansari), seu melhor amigo.
Sim, a trama é absurda. Porém, Fleischer parece querer levá-la a sério, e como falei, não consegue forçar as situações para que estas cheguem ao limite do tolerável, ao absurdo, e assim, tornem-se engraçadas. O resultado é uma sucessão de piadas sem graça e situações igualmente cansativas, além de personagens unidimensionais, estereotipados e mal desenvolvidos.
Quanto às atuações basta dizer que Jesse Eisenberg não chega nem aos pés da sua genial inspiração de "A Rede Social", ou de sua veia cômica de "Zumbilândia". Quanto aos outros, não surpreendem, não se destacam… Ou seja, o stauts quo de mediocridade mantém-se.
O ritmo do longa também não ajuda, já que lá pela metade você não aguenta mais toda aquela gritaria e corre-corre sem sentido. Um desatre!
por Melissa Lipinski
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